quinta-feira, 2 de abril de 2009

Meu amor, meu amorzinho

Prefiro estar cega ao enxergar marcas exageradas no peito de uns. Hoje é mais fácil ver o amor como competição do que como algo realmente amável. Acontece que eu sempre preferi sentimentos simples, por mais fortes que sejam. Ainda uso discman e tento amar da maneira que era descrita antigamente, com pureza. Talvez eu tenha passado muito tempo da minha história vendo filmes românticos ou quando eu dormia enquanto pequena, minha mãe sussurrava em meu ouvido "ame! ame!". Na verdade, eu acredito nas duas hipóteses. Não acho feio querer enfiar o grande amor numa mochila e carregar pra todo lado. Um grande amor não morre. Provavelmente eu pense assim por não saber guardar rancor. Melhor viver intensamente enquanto dure a paixão, as vontades, a saudade. Porque possivelmente aquele amor vá virar alguma outra coisa forte em você. Nem que ódio, nem que lembrança ou até esperança. Gosto de ver o sol ir pra outro lugar e voltar e ir visitar outros lugares de novo enquanto a gente mal coloca os pés no chão, esticados na cama. É engraçado ver que um dia achei estranho realmente sentir falta de alguém a cada minuto de sua ausência. Não se preocupar em parecer uma daquelas mulheres que vivem fazendo o gosto do homem. Agora da pra entender a simplicidade bonita em levantar e fazer um café da manhã pro grande amor. Cada sorriso que você conquista é um motivo novo pra querer levantar no dia seguinte. Mesmo que seja na hora do almoço. Nós temos todo tempo do mundo, ele disse e eu só não o amo enquanto o sol está parado. Sou exagerada, mas o exagero não está na palavra e sim no sentimento.

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