quinta-feira, 2 de abril de 2009

Francisco Buarque de Hollanda


Mesmo que um dia me mate de dor
Nunca se tornará arrependimento em mim
Por ter me apresentado este homem
Ele que sabe ser mulher
Que pode ser lindo de bigode, como você
Ele que faz rima como brincadeira
Que faz samba que desmancha penteados
Que compôs o tema do amor de meus avós
Hoje um dos nossos também
Não sei enjoar de cantá-lo
Ele que fez as canções que me dançam a vida
E teus livros me embalam cada noite o sono
Vejo graça nos teus poderes de sentir

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