No topo da montanha
o tilintar das borboletas
acordam a madrugada
O estômago em mimese
interpreta o vento
Olhos inundados pela nuvem
Em uníssono os pelos arrepiados
Pés desfigurados pela neblina
O corpo - gangorra...
Quase crio asas
Quase inverto o sol
Quase invado a lua
Quase bico o mar
mas em cada amanhecer
permaneço árvore
a esperar a primavera
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Pesadelo
Nas reticências,
o sonho sonhado corre pelo mundo
Te finca no chão e nada floresce
Transborda tempestade, depois seca.
Você ali, observando os pássaros
que em volta do sol voam ardentes
Depois pousam aqui, ali e acolá
Teu doce suor cai melodicamente
- À toa, a esmo e ao acaso...
A brisa sem-vergonha é teu momento
o sonho sonhado corre pelo mundo
Te finca no chão e nada floresce
Transborda tempestade, depois seca.
Você ali, observando os pássaros
que em volta do sol voam ardentes
Depois pousam aqui, ali e acolá
Teu doce suor cai melodicamente
- À toa, a esmo e ao acaso...
A brisa sem-vergonha é teu momento
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