No topo da montanha
o tilintar das borboletas
acordam a madrugada
O estômago em mimese
interpreta o vento
Olhos inundados pela nuvem
Em uníssono os pelos arrepiados
Pés desfigurados pela neblina
O corpo - gangorra...
Quase crio asas
Quase inverto o sol
Quase invado a lua
Quase bico o mar
mas em cada amanhecer
permaneço árvore
a esperar a primavera
Nenhum comentário:
Postar um comentário