quarta-feira, 21 de julho de 2010

"A vida s'o se d'a pra quem se deu..."

Guardo na mem'oria a cor de Caetano e percebo que cansei de olhos azuis. Encontrei-me impossibilitada de perder qualquer raz~ao. Senti vazio o peito velho, respirando enfim um ar parecido com infinito, que tento enganar, pobre, em aventuras escondidas, 'unicas, in'umeras e moment^aneas. Achando que nem morrer posso mais. Juro que preciso ser Vinicius, mesmo se ningu'em souber quem sou. E que nem mesmo interesse-me decifrar as inating'iveis delicadesas e insasiaveis paix~oes a que entreguei-me e parei de fugir da vida pela qual anseio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário