domingo, 21 de agosto de 2011

Filosofia

Voltei a pensar sobre o que nos é imposto socialmente e porque eu penso do jeito que penso quando não me agradam ações das outras pessoas, ou mesmo minhas quando tento me punir com vergonha. O que não gosto é da injustiça, da falta de liberdade e de respeito. Mas como viver num mundo onde a vida é tentar ser maior sem estar no meio de toda injustiça? Como não envergonhar por isso? Como lembrar a todo tempo que essas verdades que me chegam à cabeça, não são minhas? O mundo é feio através dos olhos de quem o vê. O que acho bonito nem sempre é o que eu gosto de ver. Porque o que achamos quase nunca é o que achamos. É o que nos contaram e repassamos esses pensamentos inadequados à paz. Porque não respeitar o que os outros querem de suas próprias vidas? Porque não propagar esse respeito? Se o que procuro é discriminar não procuro pela paz. Porque não lembrar que todos temos históricos diferentes e não conseguimos não ser atingidos por esse aprendizado, muitas vezes com valores fúteis? Que todos os carregamos em nossas personalidades e ninguém fica de fora? Porque julgar o que realmente não o prejudica? Quem foi que disse que isso e aquilo é errado ou certo? Quais são minhas crenças? Minha crença está na liberdade de expressão, no respeito pelas diferentes formas de pensar e não prezo apenas quem está dentro do padrão, e espero por alguma justiça social. Queremos paz. Temos mais coisas que nos une do que nos separa. Nossas origens são as mesmas, mesmo que de lugares diferentes, nossos caminhos e descobertas são diversas. Respeito pelo que não é espelho.

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