quarta-feira, 1 de setembro de 2010

L'a, Bem Mais Perto do Mar

Eu, n~ao sei bem aonde, quando ou se ainda existo.
J'a a saudade n~ao nos resta d'uvidas de que sempre existira e prosseguir'a imortal.
Quem sabe seja por isso que n~ao respondo de vez, a morte.
Talvez continue viva apenas para tentar matar o imposs'ivel, a eterna companheira, a infinita esperan'ca, o inef'avel desespero: toda a saudade.
Ela conhece o mundo. Escolheu repousar em mim em algum lugar que desconforta.
Mas quando o inevit'avel acontecer, a morte de fato me achar, ela se fortalecer'a no peito de outro algu'em querido.
Omnisciente, foi assim que me contou que o mundo repetir'a sua permanente exist^encia,
mamando de peito em peito, crescendo e s'o quase envelhecendo.
Indispens'avel presen'ca, ah, quanta saudade.

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