Lá do alto o verde-ouro
Inspira uma orquestra em sopro
Contra a corrente
Um passarinho vem e volta
Quando bem entende
Enquanto árvores coreografam o vento
Do mais gracioso momento
Fez-se o cântico
Que o homem conceituou liberdade
Mas logo a encolheu em vaidade
E de muito flores e abelhas observar
Quase aprendeu a amar
E de tanto a natureza o aconselhar
Um dia, ao menos,
Encontrou tempo pra sonhar
sábado, 29 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Sobre o Tempo - Perdido
Enlaçam a garganta: palavras
Os ecos embaralham-se ao futuro
Não se sabe se agora sua ou chora
Mas implorara ínfima presença
No pranto de um árduo estar
Escorregara em múltiplos prazeres
Desatáveis de pesares eternizados
Fantasmas só sobrevivem sem a razão
Sustentam-se em haver. Em haver haverá?
Será passional enquanto passivo?
Entre berros inescrupulosos
Horas acostumam-se a serem perdidas
Jogos de azar, criados da culpa
O ciúme trapaceia, e a alegria sucumbe
Os ecos embaralham-se ao futuro
Não se sabe se agora sua ou chora
Mas implorara ínfima presença
No pranto de um árduo estar
Escorregara em múltiplos prazeres
Desatáveis de pesares eternizados
Fantasmas só sobrevivem sem a razão
Sustentam-se em haver. Em haver haverá?
Será passional enquanto passivo?
Entre berros inescrupulosos
Horas acostumam-se a serem perdidas
Jogos de azar, criados da culpa
O ciúme trapaceia, e a alegria sucumbe
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