Enquanto o sol escapa aos domingos
A cachoeira não sabe que também a espero
A alma incônscia de si, sem fins heurísticos
Numa sala de cinema entretendo horas
A arte afasta-se da vida, e ressuscita ausente
O velho tortura o novo, e o novo martiriza o velho
Mas distantes, um continua apoiando o outro
Lutando pela esperança de se caberem em paz
domingo, 28 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Quem sou, Virginia Woolf?
Quem, eu-lírico
É eu, sou eu?
Quantos ecos
Ele também narra?
Qual volta dá meu eco
Em cada um?
Que cognição Bakhtin
guardava no coração?
Como se distingue éticos
Sem os sofistas?
O que seria de quem bate
Sem Maquês de Sade?
E que independência moral
de Jean-Paul Sartre?
O que se ouviria nos bares
se não tivesse tido Beatles?
O que seria do amor
Sem a memória?
E de Claudinho sem Bochecha?
O que se faria da matéria
Sem as idéias?
De quem mais é tua história?
Quem é o outro em você?
Quem é você no outro?
Que lírico nasce aqui?
É eu, sou eu?
Quantos ecos
Ele também narra?
Qual volta dá meu eco
Em cada um?
Que cognição Bakhtin
guardava no coração?
Como se distingue éticos
Sem os sofistas?
O que seria de quem bate
Sem Maquês de Sade?
E que independência moral
de Jean-Paul Sartre?
O que se ouviria nos bares
se não tivesse tido Beatles?
O que seria do amor
Sem a memória?
E de Claudinho sem Bochecha?
O que se faria da matéria
Sem as idéias?
De quem mais é tua história?
Quem é o outro em você?
Quem é você no outro?
Que lírico nasce aqui?
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Tão Amável
Fôlego para correr
Saudade para querer
O mundo entre nós
Já estamos sem voz
E o tempo se espalha
Em cigarros de palha
Enquanto João Gilberto
Me traz um pouco perto
Choro ondas de Copacabana
E no teu sonho sou cigana
E da música se fez a lírica
De mim, cataratas, enfim
Saudade para querer
O mundo entre nós
Já estamos sem voz
E o tempo se espalha
Em cigarros de palha
Enquanto João Gilberto
Me traz um pouco perto
Choro ondas de Copacabana
E no teu sonho sou cigana
E da música se fez a lírica
De mim, cataratas, enfim
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Conto de Cada II
É teu meu coração
Ai, Enfrento o medo
Vou até de avião
Boto anel no dedo
Ah! Acende essa brasa
Que a noite é nossa
Melhor ficar em casa
E ouvir uma bossa
Amanhã mais invasão
Não nos resta segredo
Às vezes perco a razão
Digo: te vejo em Oviedo
Quisera ter asas
Olhar proutra moça
Ah! Vê se te afastas
É meu o Leite Moça
Ai, Enfrento o medo
Vou até de avião
Boto anel no dedo
Ah! Acende essa brasa
Que a noite é nossa
Melhor ficar em casa
E ouvir uma bossa
Amanhã mais invasão
Não nos resta segredo
Às vezes perco a razão
Digo: te vejo em Oviedo
Quisera ter asas
Olhar proutra moça
Ah! Vê se te afastas
É meu o Leite Moça
Conto de Cada I
É ônibus lotado
Ê! fome de vida
Tá sem medida
Ei, você entediado
É perda de tempo
Seguir o vento
E quanto por cento
Vale o passatempo
É uma só corrida
Ei! Voa, atrasado
Chão no pé, arrastado
Ê! Semana comprida
Nem autoconhecimento
Ou qualquer contratempo
Mas não recebe aumento
Ei! Sempre atento
Ê! fome de vida
Tá sem medida
Ei, você entediado
É perda de tempo
Seguir o vento
E quanto por cento
Vale o passatempo
É uma só corrida
Ei! Voa, atrasado
Chão no pé, arrastado
Ê! Semana comprida
Nem autoconhecimento
Ou qualquer contratempo
Mas não recebe aumento
Ei! Sempre atento
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Enfim
Ah, percurso interminável
Traçando ruga experiente
Nesse querer inexplicável
Cometes loucuras consciente
Atrás daquele amor inefável
Tu caminhas quase descontente
Crente de tornares saciável
Estrada sem saída em frente
Que tal prazer inesgotável
Te abandonará só demente
Talvez, fera indomável
A vontade imperará ardente
(life will be like a song)
Traçando ruga experiente
Nesse querer inexplicável
Cometes loucuras consciente
Atrás daquele amor inefável
Tu caminhas quase descontente
Crente de tornares saciável
Estrada sem saída em frente
Que tal prazer inesgotável
Te abandonará só demente
Talvez, fera indomável
A vontade imperará ardente
(life will be like a song)
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